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"O presidente Barack Obama vai propor um incentivo tributário de US$ 100 bilhões para as empresas nesta semana com o objetivo de estimular a hesitante recuperação da economia americana, informou o jornal "Washington Post"." - Essa notícia pode ser conferida pelo link: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/794621-obama-vai-propor-incentivo-tributario-para-empresas-de-us-100-bi.shtml

Após a Grande Depressão de 1929, o então presidente dos EUA, Franklin D.Roosevelt, seguindo a premissa de Keynes, começou a intervir na economia do país, por meio de obras públicas e criação de empresas estatais. Essas ações resultaram na recuperação do país, apesar de que a partir da década de 70, mostraram-se arcaicas, em função do rápido desenvolvimento econômico apresentado pelo país.

Desde de a Crise de 2008/2009, o presidente Barack Obama (presidente a partir de 2009) tem utilizado de medidas similares às de Roosevelt para reerguer a economia dos EUA. Em 06/09/2010, a notícia referente ao trecho exposto acima explicita uma nova decisão de Obama, com a finalidade de assegurar o emprego de funcionários de empresas que sofreram com a Crise. Os estados que ele visitará ainda esta semana serão Wisconsin e Ohio, intensamente afetados pela Crise.

Essas medidas são parte da política do wellfare state, que visa o bem estar comum da população, com o intuito de mantê-la calma e controlada, além de ser uma estratégia para se contrapor ao socialismo, empregado principalmente durante a guerra fria, não só nos EUA, mas também na Europa (Plano Marshal) e no Japão (Plano Colombo).

Tais medidas apenas comprovam o balanço existente entre o liberalismo econômico e o "intervencionismo" do Estado, sempre modificados e adaptados para a época que estão em vigência. Isso talvez possa nos assegurar que, após a recuperação de todos os Estados, e o subsequente aumento na produtividade levará a uma nova busca pela participação mínima do Estado na economia.